A EU apresentou as conclusões do relatório anual do mercado de animais vivos e produtos de origem animal onde se extrai que, apesar de uma série de fatores negativos de mercado em 2020, prevê-se que o setor suinícola da UE produza um volume recorde de carne de porco em 2021. Como resultado do sucesso da Europa na diversificação dos mercados externos, espera-se que a queda das exportações de carne de porco para a China seja em grande parte compensada pelo aumento das exportações para outros mercados.
De acordo com as conclusões do relatório, o setor da carne de porco é competitivo mas dependente da procura chinesa. Com os líderes dos mercados da UE a continuarem a expandir a produção (isto é, Espanha, Dinamarca e Holanda), e a recuperação da produção em Itália, França, Bélgica e Polónia, o abate de suínos da UE e a produção de carne de porco deverão continuar a aumentar em 2021.
Enquanto as exportações para a China e para o Reino Unido estão em queda, as exportações crescem para outros mercados asiáticos (por exemplo, Filipinas e Vietname) que se prevê que compensem principalmente a redução das exportações para a China. No entanto, em 2022, prevê-se que a produção de carne de porco da UE diminua com base nos preços mais baixos das carcaças e na ameaça de surtos adicionais da Peste Suína Africana (PSA) na Europa Central.
Até agora, as exportações da UE foram capazes de superar outros produtores líquidos com base na flexibilidade e no controlo dos produtores sobre a cadeia de produção. No entanto, a atual situação do mercado é frágil, dada a dependência da UE em relação ao mercado chinês. Para reduzir a sua dependência deste mercado asiático, o setor suinícola da UE tem como objetivo controlar a expansão da produção e continuar a diversificar os seus mercados de exportação.
Nota: O relatório diz respeito aos 27 Estados-Membros, excluindo o Reino Unido. No entanto, algumas tabelas de produção, fornecimento e distribuição (PSD) ainda incluem números para EU27+Reino Unido.
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